quinta-feira, 6 de outubro de 2011

TRE/PR - CONFIRMADO!!!

Banca organizadora do TRE/PR: FCC

Fundação Carlos Chagas irá organizar o concurso do TRE-PR. Provas em fevereiro de 2012.
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) já definiu a empresa que irá organizar o seu próximo concurso para analista (nível superior) e técnico (nível médio). Será a Fundação Carlos Chagas (FCC).
O edital do novo concurso deve ser divulgado entre final de outubro e início de novembro de 2011 e as provas aplicadas no início de fevereiro de 2012. A assessoria do TRE-PR lembra que as datas citadas são previsões a serem confirmadas em edital.
De acordo com o TRE-PR, o nome da organizadora será divulgado no Diário Oficial da União (DOU) nos próximos dias. As informações foram confirmadas ao site do Curso Ordem Mais pela assessoria do TRE-PR.

Toda Legislação pertinente AQUI

2012 promete!!!


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Como vc pensa em estudar INFORMÁTICA PARA CONCURSOS e trabalhar ao mesmo tempo?
 
Farei um breve planejamento para vc.
Existem dois tipos de assuntos a serem estudados em INFORMATICA:
 
- A teoria - que vc vai ter que estudar e ler bastante como todas as outras matérias;
- A prática – que será necessário uma fórmula básica para estudar.
 
As matérias Teóricas, por exemplo, Conceitos de Internet, Hardware e Software Livre basta pegar os slides no site www.brunoguilhen.com.br e fazer a devida leitura acompanhada dos exercícios. Mas lendo os slides dá para acertar nas provas? Sim, é claro que para questões mais elaboradas vc vai precisar de aprofundar seus estudos nos livros. Fazer exercícios é fundamental, não esqueça!
A parte teórica, seria interessante você baixar os slides e ler antes das aulas, na hora da aula você terá noção do que eu estou falando, assim, depois da aula você deverá gastar mais uns 30 minutos para fixar o assunto, ou seja, das 23h até as 23h30m, se possível tente gravar sua
fala e ouvir o esquema depois, por exemplo, no trânsito, no ônibus, se você ouvir o que esta escrito no slide e lembrar da aula vc já esta conseguindo acertar grande parte das questões.
Assim, todo dia que for ter aula de Informática vc vai estudar antes e depois da aula. Separe no seu final de semana um tempo para reler e fazer exercícios. Total por dia (45 min) de parte Teórica.
Na parte prática faça o seguinte, se no seu trabalho vc mexer com computador, separe alguns intervalos de tempo, 10-15 min e tente o exercício que eu sempre falo sobre a parte prática (vc clica no botão e pergunta quem é esse botão? Para que serve esse botão? O que acontece quando se clica nesse botão?), estabeleça uma meta, como o que mais cai é o Word, comece por ele, na sua hora de almoço ou no seu intervalo, ou mesmo tente chegar um pouco mais cedo no curso e estude lá, mas não se desconcentre, escolha 5 botões e manda brasa (quem é? para que serve? e o que acontece qdo clica?), a noite depois da aula tente apenas separar alguns exercícios para que vc possa resolver no final de semana, assim vc estuda informática e ainda deixa tempo livre para aprender outras matérias a noite.
Sempre, depois de ter estudado as barras do Word faça exercícios e sem o computador (exercícios não se devem fazer na frente do computador para simular a situação real da prova). Vc poderá repetir para o Excel e Powerpoint tbém a mesma sistemática, estude os botões (grupos de 5 por dia e manda brasa na execução), no caso do Excel estude as fórmulas e funções. Total por dia de parte Teórica 10 a 15 minutos.
Eu não gosto de estudar uma matéria só durante muito tempo, por isso eu aconselho de 30 a 1h30m no máximo do seu final de semana para fazer exercícios e revisar o resto fica para outras matérias. Lembre-se de descansar, fazer outras tantas coisas que deixam sua cabeça fresca. Eu não uso nenhuma substância como combustível, acho que meu corpo me diz a hora de parar. Lembre-se que dormir fará a FIXAÇÃO do conteúdo.
Uma outra coisa que eu gosto muito e é fácil para aprender é tentar fazer mapas mentais para estudar a parte teórica de informática e quem sabe os menus de programas que caem ai eu indico o grande especialista em mapas mentais que é o Prof. Felipe Lima (www.sougenius.com.br).
 
Abraço e
Sucesso.
Prof. Bruno Guilhen

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Mudez não impede posse de aprovado em concurso para médico do trabalho


A simples mudez do candidato não autoriza sua exclusão de concurso para médico do trabalho em exame admissional de saúde. Para a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a incompatibilidade entre essa deficiência e as atribuições do cargo devem ser avaliadas durante o estágio probatório, e não nessa fase preliminar. A decisão garante ao aprovado continuar no processo seletivo.

Ele foi aprovado para a vaga ofertada pelo Município de Curitiba (PR) aos portadores de deficiência. O exame admissional afirmou que sua condição seria incompatível com suas funções. O Tribunal de Justiça local (TJ) entendeu que a incompatibilidade era óbvia, não necessitando ser apurada apenas depois da posse.

“O atendimento a pacientes, que muitas vezes não possuem a simples capacidade de leitura, exige do médico que os atende a capacidade da fala, sem a qual o atendimento pode ocorrer de forma precária, o que se tentou evitar com a declaração de incompatibilidade”, fundamentou o tribunal estadual.

Política afirmativa

Porém, o ministro Jorge Mussi afirmou que o entendimento do TJ contraria a legislação federal. A Lei 7.853/89 estabelece regras gerais sobre o apoio e integração social das pessoas portadoras de deficiência, por meio de ações afirmativas.

A norma foi regulamentada pelo Decreto 3.298/99, que estabelece a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. O decreto dispõe que o exame acerca da compatibilidade no desempenho das atribuições do cargo seja realizado por equipe multiprofissional, durante o estágio probatório.

“Isso porque o Poder Público deve assegurar aos deficientes condições necessárias, previstas em lei e na Constituição Federal, para que possam exercer as suas atividades em conformidade com as limitações que apresentam”, afirmou o relator. “Deixa de atender a determinação legal a avaliação realizada em exame médico admissional que, de forma superficial, atestou a impossibilidade do exercício da função pública pelo recorrente, sem observar os parâmetros estabelecidos”, completou.

O relator ponderou que, durante o estágio probatório, o aprovado poderá demonstrar sua adaptação ao exercício do cargo, porque será observado quanto à assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade.

“Esse período destina-se a avaliar, de forma concreta, a adaptação ao serviço e as qualidades do agente aprovado em concurso público, após a sua investidura em cargo de provimento efetivo”, concluiu o ministro.

Fonte: Superior Tribunal de Justiça

quinta-feira, 29 de setembro de 2011


Muito já se fala sobre a volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Nós, cidadãos, temos medo disso. Xô, imposto! É como se  imposto fosse o gol argentino.
E por falar em Argentina, hoje acontece mais um clássico entre Brasil e Argentina. É o jogo de uma prova: a CPMF já existe. Sim! Já! Ao menos, no nosso Futebol: é a Confederação Prefere Mano a Felipão! Boa! Mas o padrão do verbo é prefere Mano A? Não seria MAIS, DO QUE?
Vamos, então, analisar a tal CPMF futebolística e a regência do verbo PREFERIR.

De acordo com o importante escritor Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, editora Ática, o verbo PREFERIR é dar primazia ou preferência a; gostar mais de; escolher ou querer antes. Viu só? É querer antes!
Mano prefere cautela à agressividade.
É verdade! Não há necessidade do comparativo DO QUE. Não há comparação. Não há gosto por agressividade. É cautela total!
Mano prefere corintianos a palmeirenses.
É sempre assim o padrão! Preferir corintianos a palmeirenses. Não há necessidade de palavras como MAIS, MIL VEZES, DO QUE. A preferência é escancarada; é total.
Teixeira prefere mais o Mano do que o Felipão.
Opa! Não existe isso na linguagem padrão! Coincidentemente ou não, é redundância a preferência por Mano. Quem prefere, já prefere, dá gosto total, na íntegra; não há comparação, é o gosto antes. Então, às claras, fica assim nossa TPMF em Língua Padrão: TEIXEIRA PREFERE MANO A FELIPÃO.
Ai, ai! As coincidências lingüísticas e gramáticas! A temida CPMF já existe sim: Confederação Prefere Mano a Felipão. Ah! Fica uma pergunta no ar: será que, pelo menos no Futebol, a CPMF pode deixar de existir?  Que a regência do PREFERIR seja sempre em Língua Padrão!
Um abraço e até a próxima!

Diogo Arrais

Professor da rede LFG

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Concurso público e administração - o que mudou?

                                     
Os concursos têm sido cada vez mais difíceis, é fato. Tanto a quantidade/variedade das disciplinas, quanto a abrangência e a profundidade dos conteúdos têm sido maiores.

Fazendo uma análise “histórica” dos concursos públicos, temos momentos bastante distintos. Antes de 1988, o acesso à administração pública se dava por meio de indicação. Ou era alguém influente ou amigo do amigo. Daí a expressão que se usava à época de “cabide de empregos”. Claro, quem entrava não era necessariamente competente e também não tinha o compromisso de realizar um bom trabalho.  Queria tão somente usufruir o salário. Assim, não se tinha também muito orgulho em ser funcionário público. As pessoas sérias tinham até alguma vergonha.

Mesmo antes de 88, alguns órgãos realizavam concursos para contratação de seus funcionários. Não era difícil ser aprovado, porque não existia ainda a cultura do concurso. Havia um temor de que o processo não fosse sério, que servisse apenas para dar uma aparência de lisura a indicações previamente feitas. Poucas pessoas se candidatavam e o nível de exigência não era tão elevado. Eu mesma, aos 18 anos, prestei alguns concursos. Não estudei muito, apenas li algumas apostilas. Era muito nova e não tinha certeza de que queria mesmo aquilo, nem de que não seria um “jogo de cartas marcadas”. Fui aprovada em todos, alguns em melhor colocação, outros mais para o fim da fila. Está certo que tinha acabado de fazer vestibular, era jovem e estava com o cérebro bastante afiado.

Após a exigência constitucional (1988) de ingresso na carreira pública por meio de concurso, os funcionários antigos foram naturalmente sendo substituídos por concursados. Mas os concursos ainda eram relativamente simples. Tinham como objetivo exigir o grau de escolaridade necessário e separar os mais bem capacitados entre os candidatos. Cabia à Administração, posteriormente, a qualificação dos servidores, no dia a dia de trabalho. As funções não eram tão complexas e, portanto, bastava que o aprovado tivesse condições de aprender. Nessa época, conviviam funcionários que simplesmente “penduravam o paletó” e outros que chegavam com uma postura nova, mais comprometida. Uns contaminavam os outros e nem sempre, infelizmente, os melhores valores prevaleciam.

Com o passar dos anos, a Administração Pública foi-se sofisticando. O uso de novas tecnologias, a modernização dos procedimentos, a exigência da ética na realização das tarefas pelo agente público criaram a necessidade de concursos mais específicos. Por outro lado, o instituto concurso público foi ganhando credibilidade. As pessoas estudavam e conquistavam a vaga. Os salários cada vez mais atraentes, um mercado privado desencorajador e a perspectiva de segurança foram atraindo cada vez mais pessoas. Quase todo mundo hoje conhece alguém que se preparou e tornou-se um servidor público. Os concursos passaram a mover uma parcela significativa da economia, entre bancas examinadoras, cursos preparatórios e editoras especializadas, para falar o mínimo. Ganharam notoriedade na mídia e estão na “ordem do dia” todos os dias, ao lado das notícias de momento. A quantidade de candidatos a cada vaga é cada vez maior.

Em consequência, aconteceu um fato curioso: o Estado (lato sensu) descobriu que pode, além de escolher os mais capacitados, exigir que estejam plenamente qualificados para o exercício de sua função pública. Assim, os editais passaram a exigir conhecimentos profundos, específicos, relativos a cada cargo oferecido. Os interessados, obrigatoriamente, tiveram de profissionalizar seu estudo para dar conta do novo padrão de provas a ser enfrentado. Fazer concurso hoje é algo natural como cursar uma faculdade ou fazer uma pós-graduação. Faz parte do elenco de opções de ingresso no mundo produtivo. Projeto sério e de médio prazo, alternativa para adultos de qualquer idade.

Atualmente, ser servidor público é sinônimo de status no melhor sentido da palavra: é alguém que se empenhou e conquistou por mérito um trabalho de qualidade. Por tudo isso e cada dia mais, a administração pública vem-se transformando com a chegada periódica de gente bem preparada, com  conhecimentos atualizados mas também, e principalmente, pelo ingresso de pessoas comprometidas, que percorreram uma árdua trajetória para conquistarem a sua vaga. Hoje, é com orgulho que preencho o campo “profissão”: servidora pública.
Lia Salgado

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Esposa de servidor público garante transferência de instituição privada para universidade pública


A Universidade Federal de Goiás (UFG) apelou contra sentença de 1.º grau que assegurou matrícula de estudante vinda de instituição privada de ensino localizada na cidade de Rio Verde/GO, para a universidade pública. Isso, em razão da remoção ex officio do marido, servidor público federal, para a cidade de Goiás/GO, para ocupar cargo comissionado.
Sustenta a UFG que, ao contrário do que dispõe o art. 1.º da Lei 9.536/97, quando o servidor é removido ou transferido para ocupar cargo em comissão ou função de confiança, não impera, basicamente, o interesse da Administração.
O relator, desembargador federal Fagundes de Deus, esclareceu que a estudante era aluna do curso de Direito ministrado por instituição de ensino particular de Rio Verde/GO à época da transferência de seu esposo, sendo certo que a Portaria TRT 18.ª DG/SADRH n.º 680, de 14/11/2008, comprova que seu marido foi removido de ofício, no interesse da Administração.
Para o magistrado, o fato de ele ter assumido cargo em comissão de diretor de secretaria não afasta o interesse público na transferência, tanto mais por se tratar de cargo que exige maiores conhecimentos, experiência e aprimoramento profissionais do servidor, o que, certamente, resultará em benefícios para a Administração, sendo, por isso, inegável o interesse da Administração.
O desembargador ressaltou ainda que a ausência de estabelecimento congênere, ou seja, particular, que ministre o curso de Direito, na localidade para a qual foi transferida a aluna, autoriza o seu ingresso em instituição pública, a teor da Súmula 43 deste Tribunal.
ApReeNec – 2009.35.00.004914-3/GO

Assegurada a candidata de nacionalidade estrangeira vaga no cargo de professor adjunto


A Universidade Federal da Bahia (UFBA) apelou para o TRF contra sentença de 1.º grau que determinou a posse de candidata no cargo de professor adjunto, em regime de dedicação exclusiva, com lotação no Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, em razão de sua habilitação em concurso de provas e títulos (Edital n.º 15/2008) e da nomeação por meio da Portaria n.º 1140/2008.

A UFBA sustenta que a candidata não atendeu aos requisitos essenciais de admissibilidade ao cargo previsto expressamente no Edital n.º 15/2008, visto que não apresentou, à época da realização do certame, prova documental de revalidação do diploma obtido no seu país de origem e do certificado de proficiência em língua portuguesa. Pugna, assim, pela anulação da nomeação.

O relator convocado do TRF, juiz federal Francisco Neves da Cunha, esclareceu que a candidata, de nacionalidade argentina, prestou concurso para o cargo de professora adjunta da Universidade Federal da Bahia, sendo a única aprovada para o cargo. No momento de apresentar os documentos para a posse, entretanto, a UFBA alegou que a impetrante não preenchia os requisitos do edital, pois, por ser estrangeira, deveria apresentar o diploma revalidado de graduação e, além disso, o certificado de proficiência em língua portuguesa.

O desembargador citou parecer da procuradoria no sentido de que a exigência de diploma estrangeiro revalidado não pode servir de empecilho à posse quando a não apresentação se deve à resistência da instituição encarregada da revalidação. Além disso, o procurador lembrou que a candidata apresentou títulos de mestre e doutora emitidos por universidade brasileira, demonstrando, assim, a regularidade da graduação.

O relator disse, ainda, que consta dos autos a documentação que comprova a revalidação do diploma de graduação em filosofia expedido pela Universidade de Buenos Aires, Argentina, e certificação de proficiência na língua portuguesa, devendo-se então, afastar quaisquer prejuízos profissionais acarretados à candidata, não merecendo reparos a sentença que determinou a posse no cargo de professora adjunta, no Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA.

ApReeNec – 2009.33.00.001654-5/BA

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SUPER REVISÃO DE PORTUGUÊS - PROF. GILBER BOTELHO


1- A abreviatura de horas é sem ponto, sem espaço e sem plural: 16h, 16h30, 12h, 15h45min50.

2- A página 35 do caderno cidades do correio braziliense traz o plural "os câmpus da UnB". Não seria "os campi"?
Observe o plural: "campus" (campi), "curriculum"(curricula), "blitz"(blitze ou blitzen), "pizza" (pizze) e "hábitat" (hábitats) 
Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "seríssimo" (seriíssimo), "jiu-jitsu" (jiu-jítsu), "shampoo" (xampu), "siclano" (sicrano), "mussarela" (muçarela), "mixirica" (mexerica). 

3- Nas frases comparativas com as expressões "mais do que" e "menos do que", o termo "do" é facultativo: Ela é mais linda (do) que a mãe.
"Há mais pessoas que desistem DO que pessoas que fracassam." Nas expressões comparativas (mais ou menos DO que), "do" é facultativo.

4- O Modo Indicativo indica certeza, convicção, realidade concreta. O Subjuntivo indica incerteza, eventualidade, realidade virtual, conjetura.

5- Ordem Direta- Suj + V + CV + Adj. Adv./ Deslocamento - vírgula. / Interrupção ou intercalação - entrevírgulas, travessões, parênteses.

6- Comprou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: meus parabéns, meus pêsames, as férias, as costas.

7- Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter).

8- Recorde se pronuncia como concorde. A sílaba tônica é a penúltima: reCORde, conCORde.

9- Hoje ele pode. Ontem ele pôde. Esse acento diferencial permanece. Lembre-se: pôde não é adjetivo. Fruta podre, não pôde.

10- A maioria dos políticos votou ou votaram. Trata-se de partitivo. O verbo concorda com MAIORIA ou POLÍTICOS.(grande parte, minoria etc.)
11- Usa-se "X" depois das sílabas iniciais LA, LI, LU, GRA, BRU: laxante, lixa, bruxa, luxo, graxeira, luxação, graxa, bruxelês, lixeira

12- Quando EN for prefixo, prevalece a grafia da palavra primitiva (enCHarcar, enCHapelar, enCHouriçar, enCHer, enXadrista, enXadrezar).
13- Usa-se "X" depois da sílaba inicial ME (meXerico, meXilhão, meXicano, meXer, meXerica). Exceção: meCHa.

14- Usa-se "S" nas flexões dos verbos PÔR e QUERER (pusesse, pus, pusera, repus, expus, repusemos, quis, quisera, quisemos, quisesse).

15- Usa-se "Z" nas flexões dos verbos FAZER, DIZER, PRODUZIR, INDUZIR, SEDUZIR, APRAZER ... (faz, diz, produz, induz, seduz, apraz).

16- Usa-se "S" entre vogais (no final das palavras)- casa, maionese, brasa, crase,frase. Exceção: doze, gaze, gozo, prazo, ojeriza, guizo.

17- Com a expressão "tal qual", "tal" concorda com o antecedente, e "qual", com o consequente: O filho é tal quais os pais. O filho é "tal qual" o pai. / O filho é "tal quais" os pais. / Os filhos são "tais quais" os pais. / Os filhos são "tais qual" o pai. 

18- Antes de entrar no elevador, verifique se o "mesmo" se encontra no andar. Errado. (...) verifique se ele se encontra no andar.(certo)
19- O pronome relativo sempre introduz O.S. Adj. (explicativa ou restritiva) e desempenha função sintática (Suj., OD, OI, CN, Adj. etc.).
Só existe conjunção integrante (que ou se) nas O.S. Substantivas. Ex.: Não sei SE ela vem. / Acho que ela vem. / É bom que ela venha.

20- Vossa Excelência (falar com a pessoa); Sua Excelência (falar sobre ou da pessoa).

21- Nas or. coord. adversativas (mas, porém), conclusivas (logo, por tanto) e explicativas (pois, que, porque), a vírg. anteposta é obrig.

22- O artigo antes de pronome possessivo adjetivo é facultativo (opcional). Meu pai veio. O meu pai veio. Minha mãe veio. A minha mãe veio.

23- O presente do indicativo do verbo "vir" é VIMOS. Ex.: Nós vimos aqui hoje. Já o passado dele é "VIEMOS". Ex.: Nós viemos aqui ontem.

24- O infinitivo e o particípio do verbo "vir" são iguais. O que vai mudar é o contexto. Ex.: Eles estão VINDO. Eles tinham VINDO

25- Tais palavras têm dupla prosódia (XÉrox ou xeROX, amneSIa ou amNÉsia, oceaNIa ou oceÂnia, repTIL ou, RÉptil, acroBAta ou aCRÓbata).

26- Os verbos DAR, SOAR e BATER, indicando horas, não são impessoais - têm como sujeito as horas. Ex.: Soaram 10h. Deram 7h. Bateram 5h.

27- Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas (gramática, médico, rápido, fábrica). Obs.: reCORde e ruBRIca não são proparoxítonas.

28- Combinações OD e OI acoplados (mo, to, lho, no-lo, vo-lo e variações) "Deixo-vos a paz. Minha paz vos dou. Não VO-LA dou como o mundo a dá.
Não TO mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes".


29- Todos os pron. de trat. (Vossa Excelência, Sua Magnificência, etc.) leva o verbo à 3ª p. Ex.: Vossa Senhoria deve ler seus "e-mails".

30- PARÁFRASE é reescrever o texto, explorar as múltiplas possibilidades combinatórias da língua e dizer exatamente a mesma coisa.

31- Reter, conter, ater, entreter se conjugam como TER: tenho (retenho), tens (reténs), tem (retém), temos (retemos), têm (retêm), tive (retive), tiveste (retiveste), teve (reteve), tivemos (retivemos), retiveram.

32- Convir, intervir, provir, advir se conjugam como VIR: vim (advim), vieste(advieste), veio(adveio), viemos(adviemos), vieram(advieram).

33- OBRIGADO, SERVIDO, GRATO concordam com o nome a que se referem: Ex.: Obrigada - disse ela. / Gratas - disseram elas. /Ele foi servido.

34- "Talvez eu vou." Não! A palavra TALVEZ, quando usada antes do verbo, exige o subjuntivo. Ex: Talvez eu vá e diga. Talvez eu estude.

35- TAUTOLOGIA é um dos vícios de linguagem que consiste em dizer ou escrever a mesma coisa, por formas diversas. Ex.: "subir para cima", Acabamento final; Superávit positivo; Todos foram unânimes; Certeza absoluta; Em 2 metades iguais; Há anos atrás, Conviver junto; Repetir outra vez / de novo; Elo de ligação; Voltar atrás; Empréstimo temporário; Ganhar grátis, Outra alternativa; Encarar de frente; Fato real; Multidão de pessoas; E nem tampouco; Manter o mesmo time.

36- Nunca diga (conzinha, mortandela, siclano, probrema, menas, veve, seje, esteje, tinha chego, tinha trago, tinha compro, iorgute). Diga (cozinha, mortadela, sicrano, problema, menos, vive, seja, esteja, tinha chegado, tinha trazido, tinha comprado, iogurte).

37- É vicioso o emprego de "O MESMO" em substituição a pronomes. Ex.: Prenderam o bandido, mas "O MESMO" fugiu. Não! / ... mas ELE fugiu.

38- Quando eu "pôr" a mão naquele dinheiro... Não. O fut. do subjuntivo do verbo PÔR é puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem.
39- Quero que vc se "exploda"! E eu quero que você estude, pois EXPLODIR, como FEDER e FALIR, é defectivo. Não têm presente do subjuntivo.

40- FAZER e HAVER indicando tempo decorrido (passado) são invariáveis. Ex.: Faz 2 anos. Deve fazer 2 anos. Há 2 anos. Deve haver 2 anos.
41- Minha mãe teve três "GRAVIDEZ". Errado. Usa-se no plural, normalmente: Minha mãe teve três GRAVIDEZES. Não esqueça: 2 hambúrgueres.
42- Os cumprimentos bom-dia, boa-tarde e boa-noite se escrevem com hífen. ANO-NOVO também é com hífen.

43- Veja a diferença entre "TÃO POUCO" (muito pouco) e "TAMPOUCO" (também não). Ex.: Ele falou tão pouco. / Não trabalha tampouco estuda.
ESTRUPO: estrondo, ruido, rajada de vento, pequeno assalto ou combate. /ESTUPRO: relação sexual por meio de violência.

44- Nas palavras paroxítonas não se usa mais o acento no “i” e no “u” tônicos quando antecedidos de ditongo. Ex.:feiura, baiuca, bocaiuva.

45- Os ditongos abertos “ei” e “oi” não são mais acentuados em palavras paroxítonas. Ex.: Heroico, jiboia, geleia, ideia, boia, colmeia. 

46- Os hiatos “oo” e “ee” não são mais acentuados. Ex.: magoo, perdoo, voo, creem, deem, leem, veem, releem, preveem. 

47- Ídolo, gênio, indivíduo, traste, sujeito e membro (nome sobrecomum) é sempre nome no masculino, ainda que se refira a mulher.

48- Tudo isto termina em -ENTA: PARENTA, CLIENTA, PRESIDENTA. 

49- SE CASO ou SE ACASO? "se caso" é um combinação espúria visto que ambas as palavras são conjunção condicional. Ex.: Se acaso ela voltar. “se acaso” é diferente “acaso” é advérbio = “se por acaso”, “se eventualmente”: Ex.: "Se acaso você for viajar, não se esqueça de mim. 

50- Voz verbal é a flexão do verbo que indica se o sujeito pratica, ou recebe, ou pratica e recebe a ação verbal. 

VOZ ATIVA: Quando o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação verbal ou participa ativamente de um fato. Ex.: Exigiram a presença da médico.

Voz Passiva quando o sujeito é paciente, ou seja, sofre a ação verbal. Existem duas: Voz Passiva Sintética e Voz Passiva Analítica. 

A) Voz Reflexiva: será chamada simplesmente de reflexiva, quando o sujeito praticar a ação sobre si mesmo. Ex.: Vargas matou-se.
B) Reflexiva recíproca, se houver sujeito composto ou plural que pratica a ação um sobre o outro. (um ao outro) Ex.: Ana e Ivo amam-se.

Para efetivar a transformação da ativa para a passiva e vice-versa, procede-se da seguinte maneira:
1 - O sujeito da voz ativa passará a ser o agente da passiva; 
2 - O objeto direto da voz ativa passará a ser o sujeito da voz passiva;
3 - Na passiva, o verbo ser estará no mesmo tempo e modo do verbo transitivo direto da ativa;
4 - Na voz passiva, o verbo transitivo direto ficará no particípio

Voz ativa - Ex.: A torcida aplaudiu os jogadores. (Sujeito = a torcida; Verbo transitivo direto = aplaudiu; Objeto direto = os jogadores).

Voz passiva analítica - Os jogadores foram aplaudidos pela torcida. (Sujeito=os jogadores; Agente da passiva = pela torcida)

Não existe OBJETO DIRETO na voz pasiva. O objeto direto torna-se sujeito paciente. Logo, o verbo tem que concordar com o sujeito.

51- Cuidado com o subjuntivo. Você quer que eu "falo" com ele? Errado! Diga: Você quer que eu fale com ele? Indica hipótese, conjectura.

Qualquer dúvida de ortografia (escrita correta), consulte o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) -

"Dicionário é o pai dos inteligentes. Os burros dispensam-no." (Mário da Silva Brito)


Se não exercitarmos o que aprendemos, esquecemos 25% em 6 horas, 33% em 24 horas e 90% em seis meses. Aula dada, aula revisada!

Tenham um bom-dia!!!