sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino. Suspirou profundamente, enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro. O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras. Num dos remos estava entalhada a palavra “ACREDITAR” e no outro “AGIR”. Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro pegou o remo escrito ACREDITAR, e remou com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo em que estava escrito AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem. Então o barqueiro disse ao viajante: Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir. Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo e com a mesma intensidade: AGIR E ACREDITAR!! Não basta apenas acreditar, senão, o barco ficará rodando em círculos, é preciso também agir para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta. AGIR E ACREDITAR!! Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, é preciso remar contra a maré. Gandhi tinha uma meta: libertar seu povo do domínio inglês. Tinha também uma estratégia: a não violência. Sua autoconfiança foi tanta, que atingiu a sua meta sem derramamento de sangue. Ele não só acreditou que era possível, mas, também agiu com segurança. Madre Teresa também tinha uma meta: socorrer os pobres abandonados de Calcutá. Acreditou, agiu, e superou a meta inicial, socorrendo pobres do mundo inteiro. Albert Schweitzer traçou sua meta e chegou lá. Deixou sua imensa popularidade e o conforto da cidade grande e se embrenhou na selva da África para atender os nativos, no mais completo anonimato. Como estes, teríamos outros tantos exemplos de homens e mulheres que não só acreditaram, mas que tornaram realidade seus planos de felicidade e redenção particular. E você? Está remando com firmeza para atingir a meta a que se propôs? Se o barco da sua autoconfiança está parado no meio do caminho ou andando em círculos, é hora de tomar uma decisão e impulsioná-lo com FORÇA DE VONTADE!! Lembre que só você poderá acioná-lo utilizando-se dos dois remos: AGIR E ACREDITAR!! 
“As grandes obras da humanidade são executadas, não pela força, mas pela perseverança”. - Samuel Johnson

Profa. Licínia Rossi

Ótimo fim de semana a todos, de muito estudo, claro!!

Um comentário:

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